Adriane Galisteu: “A morte do Ayrton me deixou a urgência de realizar sonhos e acho isso um presente”
Por Redação
Adriane Galisteu relembrou, em nova entrevista, como a morte de Ayrton Senna transformou sua forma de enxergar a vida e acelerou processos internos que carregaria para sempre. Segundo a apresentadora, o impacto emocional daquele momento traumático acabou se tornando também um marco de força, consciência e maturidade.
“A perda do Ayrton me deixou a urgência de realizar sonhos. E, por incrível que pareça, acho isso um presente. Foi um choque que reorganizou minha cabeça para sempre”, disse ela.
A apresentadora explicou que, após a morte do piloto em 1994, sua relação com o tempo mudou completamente. O sentimento de que a vida pode virar de cabeça para baixo a qualquer instante fez com que ela adotasse uma mentalidade mais prática e focada.
“Eu entendi que tudo pode acabar muito rápido. E se tudo pode acabar de repente, então eu não quero desperdiçar o meu tempo. Isso guia minhas escolhas até hoje”, afirmou.
Mesmo reconhecendo o sofrimento da época, Galisteu destaca que encontrou ali uma das maiores lições de sua trajetória. “Eu escolhi pegar a dor e transformar em movimento. Isso me marcou, me amadureceu e fez eu entender que sonhar grande não pode ser adiado”, refletiu.
Ao longo dos últimos anos, ela segue consolidada na televisão e em projetos pessoais, sempre reforçando que sua forma de administrar prioridades e emoções vem daquele capítulo difícil — mas determinante — de sua história.
