Preenchimento com ácido hialurônico vai além da estética

Preenchimento com ácido hialurônico vai além da estética e se consolida como ferramenta de harmonia facial e regeneração da pele

Arquivo pessoal Dra Meiry Arquivo pessoal Dra Meiry

Procedimento já é utilizado não apenas para volume, mas também para hidratação profunda, melhora da qualidade da pele e recuperação de contornos perdidos com o envelhecimento

Durante muitos anos, o preenchimento com ácido hialurônico foi associado quase exclusivamente ao aumento labial e à correção de rugas profundas. Hoje, o procedimento evoluiu, se tornou mais refinado e conquistou um novo espaço dentro da estética moderna: o da harmonização funcional e do rejuvenescimento inteligente, respeitando a anatomia e a individualidade de cada rosto.

Segundo a especialista Dra. Meiry Akemi, o avanço das técnicas e dos produtos transformou o ácido hialurônico em um dos principais aliados da estética atual.

“Hoje não falamos apenas em preencher. Falamos em estruturar, hidratar, reposicionar tecidos e melhorar a qualidade da pele. O conceito mudou completamente”, explica.

O que é o ácido hialurônico e por que ele é tão utilizado?

O ácido hialurônico é uma substância naturalmente produzida pelo próprio organismo, responsável por manter a hidratação, a elasticidade e a sustentação da pele. Com o passar dos anos, sua produção diminui, favorecendo:

  • Flacidez;
  • Perda de volume;
  • Surgimento de sulcos;
  • Afinamento da pele;
  • Aspecto cansado do rosto.

O preenchimento estético utiliza uma versão sintética, biocompatível e absorvível da substância, permitindo resultados temporários, seguros e ajustáveis.

As novas aplicações que vão além dos lábios e do bigode chinês

O uso do ácido hialurônico se expandiu de forma significativa nos últimos anos. Entre as aplicações mais modernas estão:

  • Contorno e sustentação da face (mandíbula, mento, arco zigomático);
  • Região das olheiras, para suavizar sulcos e sombras profundas;
  • Código de barras (linhas ao redor da boca);
  • Temporas e região malar, devolvendo sustentação ao terço médio;
  • Lóbulos das orelhas, frequentemente afetados pelo envelhecimento;
  • Rejuvenescimento de mãos, melhorando textura e aparência da pele;
  • Hidratação profunda da pele (skinbooster), sem mudança de volume.

De acordo com a Dra. Meiry Akemi, o mais importante é entender que cada área exige um tipo específico de produto e técnica:

“Há ácidos para dar sustentação, outros para hidratar, outros para contorno. Usar o produto errado na área errada é um dos maiores riscos do procedimento.”

O conceito de beleza mudou — e os preenchimentos acompanharam

Se antes a estética buscava transformação, hoje o foco é naturalidade, equilíbrio e preservação da identidade facial. Exageros, volumes artificiais e padronização de rostos vêm sendo substituídos por protocolos que valorizam:

  • Traços individuais;
  • Proporções faciais;
  • Simetria;
  • Movimentação natural da face.

“O melhor preenchimento é aquele que ninguém percebe, mas todo mundo comenta que a pessoa está mais descansada e bonita”, afirma a especialista.

Preenchimento também é prevenção

Um dos conceitos mais atuais da estética é o preenchimento preventivo. Ele não é feito apenas para corrigir perdas já instaladas, mas para retardar o envelhecimento estrutural.

Ao sustentar pontos estratégicos da face, é possível:

  • Reduzir a queda dos tecidos ao longo do tempo;
  • Diminuir a formação de sulcos profundos;
  • Postergar procedimentos mais invasivos.

“Quando se trabalha cedo, com planejamento e moderação, os resultados ao longo dos anos são muito mais harmônicos”, explica a Dra. Meiry Akemi.

Procedimento rápido, mas que exige alto nível técnico

Apesar de ser realizado em consultório e ter recuperação rápida, o preenchimento com ácido hialurônico é um procedimento que exige profundo conhecimento anatômico.

Entre os riscos possíveis, quando mal executado, estão:

  • Assimetria;
  • Nódulos;
  • Necrose tecidual;
  • Comprometimento vascular.

Por isso, a escolha do profissional é determinante para a segurança do paciente.

“Conhecer profundamente os vasos da face, os planos de aplicação e os limites de cada região é o que transforma o preenchimento em um procedimento seguro”, reforça a especialista.

Quanto tempo dura o preenchimento?

A durabilidade varia de acordo com:

  • Tipo de ácido utilizado;
  • Área tratada;
  • Metabolismo do paciente;
  • Hábitos de vida.

Em média, o efeito pode durar de 9 a 18 meses, com possibilidade de retoques planejados ao longo do tempo.

Existe idade certa para começar?

Não existe uma idade fixa para iniciar os preenchimentos. Há pacientes que procuram o procedimento aos 25 ou 30 anos, com foco em prevenção, enquanto outros iniciam mais tarde, para correção de sulcos e perda de volume.

“O que define o momento certo não é a idade, e sim a avaliação facial individual”, explica a Dra. Meiry Akemi.

O impacto na autoestima e no bem-estar emocional

Diversos estudos mostram que procedimentos estéticos, quando bem indicados e realizados com responsabilidade, impactam positivamente na autoestima, na confiança e até no desempenho profissional.

Pacientes relatam melhora na forma como se veem, se posicionam socialmente e se relacionam com a própria imagem.

Estética moderna: menos exagero, mais estratégia

O preenchimento com ácido hialurônico se consolidou como uma ferramenta de arquitetura facial, e não mais de transformação abrupta. Ele trabalha volumes, contornos, luz, sombra e sustentação de forma precisa.

Para a especialista Dra. Meiry Akemi, o futuro do preenchimento está na personalização:

“Cada rosto é um projeto único. Quando respe…

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *